quinta-feira, 21 de agosto de 2008

De como eu escrevo pouco nas férias

Não tenho escrito muito... é que as férias dão preguiça. É a velha lógica de "quanto mais coisas
você tem pra fazer, mais coisas você faz". Simples, parece óbvio até. Assim, calculo que com
a volta das aulas (ou, devo dizer, o começo das aulas, pois é o começo do ano letivo no
hemisfério de cá) e toda a loucura voltando ao "normal" a minha cabeça deve voltar a
trabalhar e, mesmo que seja inspirado pelas nada atraentes lições de matemática, alguma
coisa vai estar me inspirando pra perder meu tempo aqui, a partir da segunda-feira que se
aproxima.

Mas eu tinha um segundo argumento pra tudo isso. O que eu escrevo é muito influenciado
pelo que eu estou lendo no momento. O estilo, o conteúdo, o nível de futilidade... a
quantidade.

Então estou com esse livro, que ganhou o prêmio do romance da Academia Francesa, "Anielka"
de François Taillandier. Tem só 300 páginas. Pois bem, hoje eu estava lendo, li umas 40
ou 50, e quando cheguei na página 162, uma página como qualquer outra, no meio do capítulo
14, eu joguei a toalha. Pulei para o último capítulo e o li. Li o penúltimo, só pra ter certeza.
Era o que eu temia.

A parte não lida foi aproximada por uma reta ligando as primeiras 162 páginas às 15 últimas,
com erro desprezível. E dou o livro por terminado.

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